Filmes: Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014)

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Gênero: Ação
Duração: 136 min.
Origem: EUA
Direção: Joe Russo, Anthony Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Produção: Kevin Feige, Nate Moore

A chamada “Fase 2” da ambiciosa construção do Universo Marvel nos cinemas teve um início complicado com o fraco e decepcionante Homem de Ferro 3. No entanto, depois da boa sequência de Thor (principalmente comparado ao péssimo primeiro filme), a era pós-Vingadores da Marvel Studios chega ao seu auge com Capitão América 2 – O Soldado Invernal, uma continuação que supera o filme original em todos os aspectos e leva os filmes do estúdio para um nível completamente novo.

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Comentando discografias: Metallica – Parte 5: Suicídio e redenção

Os anos 90 trouxeram tantas mudanças drásticas para o rock, que os anos 2000 se iniciaram com uma vontade de reviver os velhos tempos. Com isso, bandas ressurgiram das cinzas com suas formações clássicas e um som nostálgico, mas renovado e estouraram como não faziam desde os anos 80. No entanto, se os anos 00 começaram com uma nova consagração para bandas veteranas e o nascimento de tantas outras bandas pesadas, para o Metallica, foi o fundo do poço.

A popularidade da banda foi para o espaço com diversas polêmicas e os integrantes sofreram com problemas pessoais e entre si. O resultado de tudo isso foi um álbum igualmente problemático e caótico, que refletia uma banda que estava se auto-destruindo. Era hora de juntar os pedaços, resgatar o passado e aprender com o presente… para reescrever o futuro.

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Comentando discografias: Metallica – Parte 4: Nostalgia, ambição e o novo século

Os anos 90, juntamente com o século XX, ia chegando ao fim e o Metallica  era oficialmente a única banda da década anterior que tinha passado por cima de tudo que o rock trouxe de novo. Claro que para isso, abraçaram todas as novidades, chegando até a serem os headliners do Lollapalooza 96 (e agora que os brasileiros conhecem o festival podem ter uma ideia do quanto isso deve ter sido estranho) nos EUA. No entanto, era uma vitória triste para eles: de repente, a banda que lutou contra todos os excessos do rock estava rendida a todos eles, em todos os aspectos.

A transição para o século XXI não traria novidades e seria marcada por uma bem-vinda visita ao passado, relembrando das bandas que os inspiraram e o maior e mais ambicioso projeto da carreira deles até hoje.

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Comentando discografias: Metallica – Parte 3: Tempos estranhos…

tumblr_li4o9l0lLI1qbqb1do1_500Em 1991, o Metallica chegou ao topo com o seu álbum homônimo. Sua tentativa de largar a complexidade adquirida no final dos anos 80 para abraçar um lado mais comercial e sobreviver ao grunge foi certeira. Mais admirável ainda foi o fato de terem conseguido manter sua essência nesse processo. No entanto, já nos anos 90 a indústria da música mostrava como estava para se tornar completamente inconstante e o grunge afundou tão rápido quanto estourou (o Pearl Jam foi a única banda do gênero a se manter relevante por todos esses anos).

Os estilos bem definidos começavam a desaparecer e as bandas que surgiam começavam a fazer músicas que não obedeciam a um rótulo específico. E para o completo desespero dos fãs de heavy metal, o Metallica ia seguir de forma mais firme nas tendências do rock para se manter no topo. A partir de agora, as coisas começavam a ficar estranhas… de verdade.

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Comentando discografias: Metallica – Parte 2: Chegando no topo

Depois de fazerem história nos anos 80, o Metallica se viu numa encruzilhada: eles podiam continuar onde estavam, fazendo mais um álbum no mesmo estilo do que já estavam fazendo ou podiam tentar se reinventar. No fim, a banda preferiu seguir pela segunda opção, mas com uma estratégia completamente inusitada: ignorando todas as suas principais ideologias estabelecidas no início da carreira, o quarteto resolveu apostar no que sempre repudiaram publicamente: O apelo comercial.

A mudança de rumo transformou eles em uma das bandas mais famosas do mundo, mas não exatamente uma das mais amadas. Mas antes de começarem a causar polêmicas com músicas que lembravam tudo, menos Metallica, eles conseguiram acertar em cheio…

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Comentando discografias: Metallica – Parte 1… Surgimento e consagração

Já faz um tempo que estou querendo colocar em prática essa ideia de comentar sobre as discografias das minhas bandas favoritas e aproveitando até esse longo – e por um tempo pensei até que poderia ser definitivo – sumiço, já retorno com essa novidade que, se tudo der certo, espero manter regularmente por aqui. E não podia começar com outra senão a minha banda favorita, que apesar da longa carreira, tem uma discografia curta, que refletiu perfeitamente todos os altos e baixos que o quarteto passou.

Com 8 álbuns de estúdio, um de covers e um com o histórico show com a Orquestra Filarmônica de San Francisco (o que segundo a própria banda, é a discografia oficial)… essa é a carreira de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Cliff Burton, substituído por Jason Newsted (após a morte de Burton) e depois por Robert Trujillo. Esse é o Metallica.

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Filmes: O Espetacular Homem-Aranha (2012)

Gênero: Ação
Duração: 136 min.
Origem: EUA
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alvin Sargent, James Vanderbilt, Steve Kloves
Produção: Avi Arad, Matthew Tolmach, Laura Ziskin

Em 2007, Homem-Aranha 3, um dos filmes mais aguardados dos últimos tempos, chegou aos cinemas e se estabeleceu também como uma das maiores decepções que o Cinema já teve. E não teve perdão para esse deslize: a Sony decidiu que era hora de renovar o Homem-Aranha no Cinema. Chamar um novo diretor e elenco era até compreensível, mas eles foram além e quiseram recontar a origem do herói.

Daí para frente, passou a ficar difícil acreditar que a coisa pudesse dar certo…

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Filmes: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada (2012)

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Gênero: Fantasia/Aventura
Duração: 169 min.
Origem: EUA/Nova Zelândia
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Peter Jackson, Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo Del Toro
Produção: Peter Jackson, Fran Walsh, Carolyne Cunningham

A experiência de ver O Hobbit nos cinemas é, no mínimo, emocionante. Tudo porque o filme ultrapassou a falência do estúdio, atraso na produção, abandono de diretor e um quase cancelamento para conseguir chegar nas telas, para todos os fãs. E desde que tudo se acertou e as imagens e trailers começaram a sair, o filme virou a produção que mais gerou expectativa desde… O Senhor dos Anéis.

Por isso, se o filme causa emoção enquanto vemos, levando em conta tudo o que aconteceu para o filme sair e tudo o que tinha acabado de passar na tela… temos aí uma vitória. E diante disso, não tem como não sair do cinema cheio de alegria.

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Filmes: Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)

Gênero: Ação/Drama
Duração: 165 min.
Origem: EUA
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan, Jonathan Nolan
Produção: Christopher Nolan, Emma Thomas, Charles Roven

Um comentário recorrente na época em que Batman – O Cavaleiro das Trevas foi lançado, era que Christopher Nolan parecia ter elevado o padrão dos filmes de HQ de uma forma que nem ele conseguiria chegar novamente. Bem… só parecia.

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge vai muito além de um simples final digno: é um filme épico, que pode até não superar seu antecessor, mas não faz nem um pouco feio ao lado dele, superando as mais altas expectativas e encerrando de modo espetacular uma das melhores trilogias do Cinema moderno.

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Filmes: Histórias Cruzadas (2011)

Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Octavia Spencer!

Gênero: Drama
Duração: 146 min.
Origem: EUA
Direção: Tate Taylor
Roteiro: Tate Taylor
Produção: Chris Columbus, Michael Barnathan, Michael Radcliffe

Sucesso de bilheteria nos EUA, Histórias Cruzadas é aquele típico “filme de elenco” que entra nas premiações todo ano. Porque, se tirarmos as excelentes atuações, não sobra muita coisa… Continuar lendo

Filmes: O Artista (2011)

Vencedor de 5 Oscar: Melhor Filme, Diretor, Ator (Jean Dujardin), Trilha Sonora e Figurino!

Gênero: Drama/Comédia
Duração: 100 min.
Origem: França/Bélgica/EUA
Direção: Michel Hazanavicius
Roteiro: Michel Hazanavicius
Produção: Thomas Langmann, Emmanuel Montamat

Não tem erro: todo filme que usa de certa metalinguagem e fala do próprio Cinema costuma render experiências interessantes. No ano passado, o cineasta Michel Hazanavicius foi muito além e, mais do que simples metalinguagem, fez uma das melhores homenagens que o Cinema já recebeu.

E esse é só um dos motivos que faz de  O Artista o filme que mais mereceu o prêmio principal do Oscar nos últimos anos. Continuar lendo

Últimos filmes vistos: Rumo ao Oscar 2012! – Parte 1

Neste começo do ano, uma verdadeira avalanche de filmes chegou as salas de cinema, todos esses, como já é um hábito aqui no Brasil, estrearam no final do ano passado lá fora e chegam aqui com um certo atraso, sendo que a grande maioria é forte candidato ao Oscar 2012.  E como a maior parte das estreias de janeiro e fevereiro de fato são filmes indicados ao Oscar, vira quase uma obrigação conferi-los pra poder constatar se a Academia está fazendo escolhas sensatas (algo que vem sendo meio raro, convenhamos…)

Como há muito a se falar sobre o que deu tempo de conferir, o post está dividido em três partes: nessa primeira, Steven Spielberg traz uma história com grande potencial, perdido no meio de um filme desnecessariamente inchado e uma das maiores (senão a maior) atuação da carreira de Gary Oldman em um dos filmes mais surpreendentes do ano. Agora, direto ao assunto: Continuar lendo

Filmes: Os Muppets (2011)

Gênero: Comédia
Duração: 98min
Origem: EUA
Direção: James Bobin
Roteiro: Jason Segel, Nicholas Stoller
Produção: David Hoberman, Todd Lieberman

Já fazem mais de 10 anos desde que os Muppets apareceram nos cinemas pela última vez (foi em 1999, com Muppets do Espaço), mas de certo modo, eles sempre estiveram aí, seja em esquetes que acabaram virando mania na Internet por acidente (Mahna Mahna), seja em paródias de clipes icônicos (o sensacional vídeo de Bohemian Rhapsody) ou mesmo inconscientemente, na memória de quem viu os inesquecíveis personagens em ação na infância. Agora, eles finalmente estão de volta, antes tarde do que nunca, resgatando uma inocência que se perdeu completamente, sem se levar a sério por um segundo sequer e definindo o que de fato é divertir todas as idades.

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Filmes: O Palhaço (2011)

Gênero: Drama/Comédia
Duração: 88min
Origem: Brasil
Direção: Selton Mello
Roteiro: Selton Mello, Marcelo Vindicatto
Produção: Selton Mello, Vânia Catani

Todo ano surge no cinema pelo menos um filme que a princípio, só parece mais um no cinema, mas que tem uma sinceridade incomparável e uma sensibilidade que está se perdendo cada vez mais, usando com maestria toda a magia que uma sala de cinema pode proporcionar. Normalmente, quem faz isso de um modo único é a Pixar, mas esse ano o estúdio ficou só no caça-níquel então esse posto ficou vago. Até agora.

Depois de estrear na direção com um ótimo, mas melancólico filme (Feliz Natal), Selton Mello traz esse trabalho incrível e muito superior ao anterior, daqueles que conseguem fazer o espectador esquecer que está numa sala de cinema, chegando até a ser triste quando o filme acaba, tamanha a felicidade que ele proporciona. E confesso que eu não fui preparado pra isso quando fui assistir O Palhaço

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Filmes: Lanterna Verde (2011)

Gênero: Ação
Duração: 104min
Origem: EUA
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Greg Berlanti, Michael Green, Marc Guggenheim
Produção: Greg Berlanti , Donald De Line

A DC não deu a mesma sorte que a Marvel no cinema. Na última década, eles experimentaram uma tentativa frustrada em trazer o Superman de volta e foram responsáveis por um dos piores filmes da história (Mulher-Gato). Seu único acerto – GRANDE acerto, pelo menos – foi com Batman, que teve seu ressurgimento conduzido magistralmente por Christopher Nolan. Agora, antes tarde do que nunca, a DC finalmente traz outro grande herói (que já está merecendo um filme há tempos, diga-se de passagem) aos cinemas.

E Lanterna Verde passa bem longe de ser um filme tão bom quanto o do Cavaleiro das Trevas, mas ainda consegue passar como diversão inofensiva, mesmo cometendo um pecado tão mortal quanto tornar o protagonista uma das coisas mais desinteressantes do filme inteiro (entre outros pecados inofensivos).

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